quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fusos Horários

Se considerar que o Sol e a Terra encontram-se fixos a uma distância de cerca de 150 milhões de quilômetros, onde o Sol estará irradiando sua luz em todas as direções e a Terra estará girando em seu próprio eixo, então partes diferentes da Terra estarão voltadas para o Sol ao longo do dia. A parte que está iluminada (dia) vai aos poucos ficando mais escura (noite), consequentemente a parte que está às escuras (noite) vai aos poucos ficando mais clara (dia).
            A figura  representa o movimento aparente do Sol, visto por uma pessoa que estaria próxima da Linha do Equador. A figura nos faz lembrar que é a Terra rota promovendo a luminosidade do Sol em quantidades diferentes, por conta disso marca-se hora local diferente, senão 13h seria dia em um local e noite em um outro ponto da Terra.
            Em pleno mundo globalizado, com a rapidez das comunicações fez-se necessária a criação do Sistema de Fusos Horários. A esfera terrestre possui 360º de longitude e sua rotação demora 23h 56min 4s. Para simplificar, arredonda-se para 24h, sendo assim os 360º de longitude equivalem as 24h de um dia, logo dividindo-se os 360º pelas 24h, teremos 15º para cada 1h. Isso é complementado pela professora Heloisa Lindau, doutora em Geografia, que diz “Isso significa que 1h corresponde a 15º ou 15 meridianos e que cada fuso horário tem uma amplitude de 15º.”.

            Observando um mapa dos fusos horários é possível notar que os meridianos precisam fazer curvas para adaptarem-se aos limites territoriais. Os cálculos para se descobrir o horário de qualquer ponto do mundo são experimentais, porque não levam em conta as divisões políticas entre municípios, estados e países. O fuso horário de referência é o de Greenwich, que apresenta a hora mundial – a hora GMT (Greenwich Meridian Time). O mapa dos fusos horários apresenta um número que indica a sua posição em relação ao fuso de Greenwich. Por exemplo: Los Angeles fica no -8 GMT, portanto a menos 8h do horário que está sendo marcado em Londres (Fuso de Greenwich). Como a rotação da Terra ocorre de oeste para leste, então as horas de leste estão sempre mais adiantadas que as horas de oeste.
A partir da distância longitudinal entre as cidades é possível descobrir a diferença horária entre elas. Primeiro, calcule a distância longitudinal, depois divida essa distância (o resultado) por 15. Logo, pegue a hora do ponto de partida (do local que você está) e acrescente ao resultado, caso você esteja no oeste tentando descobrir uma distância a leste. Mas, se você está no leste tentando descobrir o horário a oeste, então pegue o resultado e subtraia pelo horário do ponto de partida. Para saber se você está a leste ou a oeste, basta olha um mapa Múndi, por exemplo.

Às vezes, podemos sair de uma cidade e chegarmos em outra “antes” da hora que eu parti. Por exemplo: Se eu sair de Santa Fé do Sul/SP (-3 GMT) às 10h 30min para Aparecida do Taboado/MS (-4 GMT), a menos de 50km de distância, numa viagem de 30 minutos, por se encontrarem em fusos diferentes eu chegarei às 10h!

Quando um viajante atravessa a LinhaInternacional da Mudança de Data no sentido Oeste-Leste, então ele deve subtrair um dia (24h), mas se estiver em sentido contrário, Leste-Oeste, então acrescenta-se um dia. Sobre isso, a professora Heloisa Lindau comenta que

Uma vez estabelecido o sistema de fusos horários, foi necessário determinar o meridiano a partir do qual se deveria começar a contagem do novo dia. O meridiano escolhido foi o de 180º (o antimeridiano internacional), que passou a ser a linha internacional de mudança de data, pois nela se processa a mudança de datas.”

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